Atualmente, a vida não deixa espaço suficiente para pensamentos românticos, ilusões, sonhos e “mergulhos” na profundidade efêmera do “eu”. O tempo presente, com o seu ritmo rígido e pragmático, é responsável pela formação de um homem novo. Na verdade, o homem de hoje é uma pessoa sem sentimentalismo e perfeitamente capaz de sobreviver e vender-se, com sucesso, numa sociedade de consumo. E já não existe a nostalgia da música do passado, das silhuetas tão queridas ao coração. Mas, quando precisamos de esquecer a realidade e relaxar, desligando-nos da correria do quotidiano, que bem sabe essa “essa viagem ao passado!” É a resposta da natureza à consciência humana.
É claro que todos temos a capacidade natural de perceção do Belo. É tão só questão de a desenvolver. Nesse momento, sentimos a necessidade de uma catarse, do contato com a verdadeira obra de arte.
Então, a fronteira entre o passado e o presente desvanece-se e começa a sentir-se a necessidade de convívio com obras belas feitas pela Natureza ou pelo Homem. Os problemas relativos a meios expressivos, a decisões de composição e à cor passam para segundo plano, tornando-se meros elementos das caraterísticas qualitativas do objeto.
Exemplos de livre circulação de formas e cores podem ser vistos nas obras de El Greco, Velasquez, Rembrandt, e outros clássicos da arte mundial. No entanto, a sua relação com a natureza não expressa a negação da matéria, antes define a sua poesia, conferindo-lhe um significado especial, figurativo.
“O artista, ao criar uma pintura, não cria apenas uma cópia do mundo real, mas, nela, o mundo é muito mais visível do que o real.” Esta afirmação de V. Goethe é baseada em ideias de transferência das qualidades humanas para os fenómenos da natureza.
Dinara Dindarova Pereira
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