A nossa sociedade está a atravessar uma perigosa crise de valores. Uma crise que todos sentimos nas mais pequenas coisas quando, no dia-a-dia, constatamos que temos de conviver com uma permanente inversão de prioridades.
Hoje, já começa a ser difícil encontrar quem perceba que o interesse coletivo se tem sempre de sobrepor ao interesse individual. De forma perigosíssima, a sociedade aceita demasiadas vezes e de forma complacente que os interesses individuais ou de grupo ditem políticas que agridem o coletivo. Infelizmente, são muitos os exemplos! Tudo isso revela uma profunda crise de valores. Tudo isto revela que o país e o seu denominado regime democrático estão profundamente doentes. Julga-se já não ser possível aspirar a resolver todos estes estrangulamentos sem uma completa rutura com tudo o que de podre existe entre nós. O que aqui se sugere é que para romper com a podridão de que a nossa sociedade começa a dar preocupantes mostras, uma podridão em que o lucro e o interesse individual comandam tudo e todos -, é decisivo que os cidadãos estejam mais ativos. Que se interessem pela política. Que lutem pelos seus interesses de forma mais ou menos organizada. Que critiquem e combatam, no seu dia-a-dia, aqueles que agridem o interesse coletivo em nome do seu exclusivo interesse individual. E onde se faz isso? Faz-se no emprego. Faz-se em casa. Faz-se no café. Faz-se nos partidos. Faz-se no clube que frequentamos. Faz-se assistindo e intervindo nos colóquios. Faz-se escrevendo nos jornais e blogosfera etc. Faz-se sensibilizando todos os que conhecemos. Faz-se votando e não abstendo-nos. Faz-se, portanto, sempre que participamos, nunca se faz quando nos alheamos e nos desinteressamos. Mas é indispensável que todos interiorizemos que não há nenhum de nós que alguma vez possa dizer que não tem responsabilidade alguma e que a ele nada lhe compete fazer pelo futuro do seu próprio país. Porque no limite, esse país somos nós mesmos.
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