Era um dos planaltos cerealíferos, em especial terrenos de trigo de Oeiras, que alimentaram tanto as legiões romanas, como mouros e cristãos.
Situada a uns cinco quilómetros da entrada da nossa capital, fica localizada em local soalheiro e ventoso, entre Carnaxide, Caxias, Barcarena, Velejas, Serra de Carnaxide, a CREL e A5 e o território do Estádio Nacional.
A toda esta zona de altitude acentuada, se chamou em tempos mais remotos, a Serra de S. Miguel.
Queijas antigamente, pela sua reduzida dimensão, na altura teria trinta e poucos habitantes, não terá tido muitos estragos no ano de 1755 com o terrível terramoto acontecido, ao contrário das localidades vizinhas, principalmente Carnaxide.
Durante muitos anos, mais não existia neste lugar do que uns sessenta fogos, aos quais se conseguia chegar pela estrada das Várzeas e pelas ruas da Quinta do Bonfim, da Fonte, da Telha e do Lameiro.
Queijas como todos os lugares da freguesia, no ano de 1833, foram vítimas de um terrível flagelo que muito prejudicou a vida normal das pessoas. Na verdade, a epidemia de cólera e febre-amarela atingiu duramente a população deste lugar, causando inúmeras vítimas. Mesmo assim, muita gente terá até fugido de Lisboa para Queijas e Linda- a - Pastora, na esperança de que a sua altitude e bons ares os protegessem.
Porém, também elas viram, estranhamente, a morte levar lados inteiros das ruas deixando os outros lados incólumes, mas logo voltava atrás para acabar a sua mórbida missão.
A orfandade e a viuvez foram terríveis, não havendo braços para sepultar tanta gente. Os campos iriam ficar por cultivar, as casas abandonadas, pois o ânimo faltava, os braços para trabalhar também!
A vida aos poucos foi tomando a sua normalidade e em pleno século XIX, toda a freguesia de Carnaxide foi "assaltada" por gente endinheirada, empresários, quadros do funcionalismo público, políticos e nobres dominantes, procurando nesta região, casas de aldeia ou mesmo quintas, para mudança de ares ou simples veraneio.
Em Queijas ficaram desse tempo bonitas quintas como a da "Senhora Alemã", ou a conhecida Quinta da “Fonte da Telha”..
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