A esses indivíduos, no início, o normal é ninguém lhes reconhecer essa capacidade mas os factos vão demonstrando que eles, surpreendentemente, conseguem êxitos consecutivos, o que leva as outras pessoas a dizerem que eles têm “Toque de Midas”, ou seja, um dom especial de transformar todas as coisas em dinheiro.
Seria bom que em Portugal tivéssemos agora alguém com este dom! Dava muito jeito! E dá, certamente jeito, ter neste momento um bom primeiro-ministro, ainda por cima estas pessoas apesar de tal facilidade em criarem riqueza, são normalmente muito poupadas. Ao contrário, os outros que não têm tal privilégio, são em regra, extremamente gastadores.
Por azar, não andam por aí Midas aos pontapés, mas já seria bom que os eleitores percebessem que um primeiro-ministro tem de ser parco na verve, experiente em matérias como economia, finanças públicas, relações humanas e, acima de tudo, usar transparência em todos os seus actos, de modo a granjear muita credibilidade para ele e para o país. Neste aspecto as coisas parece não andarem nada bem, herdámos uma pesadíssima herança. Culpa dos partidos e muita culpa dos eleitores, que nunca tiram conclusões das más experiências que vão somando. Urge, mudar comportamentos e mentalidades enquanto isso é ainda possível,a bem de todos. Revigore-se toda a sociedade cívil e que o Estado deixe de interferir em todos os negócios, direta ou indiretamente. Que as centrais sindicais deixem de fazer política, limitando-se a defender, com razoabilidade, os direitos dos trabalhadiores. Restaure-se, como nos países mais avançados o direito do Estado patrão e todos os empresários, poderem defender a nossa economia e as suas empresas, das greves injustas e polítiqueiras.
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