Portugal, todos os estudos e comparações o demonstram, tem uma das maiores redes de autoestradas da União Europeia a nível de quilómetros por habitante e por área! Tudo isto será mais expressivo em 2010 (!), quando estiver concluído o novo pacote de concessões rodoviárias já aprovado. Com este plano em curso, de novas concessões, a rede irá crescer cerca de 50%, o correspondente a mais 1400 quilómetros de vias com perfil de autoestradas. Este inexplicável empreendimento num país altamente endividado, dizem-nos que vai cessar em breve, pois, o número de automóveis por habitante em Portugal, em breve, atingirá a média da UE.
O Governo defende este investimento com as vantagens do investimento público e o seu impacto na economia! Qual impacto? Criação de dívida no exterior? Na despesa do Estado? Em que tipo de economia assegura vantagens? Na indústria automóvel estrangeira? Na importação de crude no estrangeiro? Na economia nacional que não cria riqueza? E onde vamos arranjar dinheiro para apostarmos na economia de bens transacionáveis? De bens que ajudem a equilibrar a nossa balança de pagamentos!
Olhando para os países da OCDE Portugal foi o segundo país que desde 1990 até 2006 registou a maior expansão na rede. Comparados os dados da expansão da rede com a capacidade económica, Portugal é o segundo país com mais quilómetros (8,3 Km) por mil milhões de dólares de PIB, apenas ultrapassado pelo Canadá!
Com estes dados poder-se-ia concluir que Portugal tem uma grande rede viária, mas a verdade é precisamente o contrário.
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