Os bons trabalhadores devem ser compensados, tenham ou não cargos de chefia, mas esse princípio não chega para aumentar, ou manter, salários nas empresas em dificuldades. Também não devia chegar, na Função Pública de um País com grandes dificuldades, de toda a ordem, nomeadamente financeira.
Quer queiram, quer não, Portugal não pode ser considerado como se fôssemos dois países diferentes, portanto, desligados um do outro! O público cheio de privilégios intocáveis e outro, o privado, num “salve-se quem puder”!
- O gestor público tem mundialmernte como função gerir, administrar de forma ética, técnica e transparente a coisa pública, seja esta órgãos, departamentos ou políticas públicas visando o bem comum da comunidade a que se destina e em consonância com as normas legais e administrativas vigentes. Baixos vencimentos, grande estabilidade laboral.
- O gestor privado mundialmente é fortemente responsabilizado pelos resultados obtidos tendo, por norma, um conhecimento sempre atualizado em todas as matérias do mundo laboral, social e da sua competitividade, também das melhores formas de uma liderança inovadora. É, em regra, muito bem pago, mas enfrenta normalmente acentuada instabilidade de emprego.
Em Portugal a estabilidade de emprego é escandalosa na nossa Função Pública, e os seus vencimentos são aqueles que monstram valor médio muito mais elevado. Não há diferenciação remuneratória, entre a qualidade laboral dos trabalhadores!
- Ao nível de profissionais executantes na função pública mundial, têm grande estabilidade laboral (uma vida um emprego) mas nível de vencimentos mais baixos.
- Relativamente aos executantes do setor privado, suportam altos níveis de produtividade e atualização profissional, bons vencimentos e uma forte instabilidade de empregado (médias de 7/8 empregos por vida)
Em Portugal a estabilidade de emprego na função pública é de cem por cento, e a média dos seus vencimentos é a mais elevada! Os trabalhadores são igualmente recompensados, ao contrário do privado.
Qualquer Constituição Política só pode ser respeitada pelo povo, quando ela respeitar o povo no seu conjunto. Ter em si mesma, privilégios para a Função Pública e, por outro lado, esquecer a atividade privada, ou melhor, só se lembrar dela para pagar as dívidas do Estado e aos funcionários públicos, não é nada abonatório de um documento com espírito agregador. Simplesmente nada! Regimes deste tipo (serviço público dominante), só no antigo “Bloco Soviético”. Viu-se no que deu!
Apesar disso, temos uma FUNÇÃO PÚBLICA com o Modelo Mediterrâneo, (níveis elevados de proteção ao emprego) e ao contrário do Modelo escolhido, com altos vencimentos face ao setor privado!.
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