Mas quando se diz que ele, Guterres, abandonou o barco em Dezembro de 2001, esquece-se que tinha acabado de sofrer uma pesada derrota nas eleições autárquicas.
Foi o que se passou em Portugal.Os sucessivos orçamentos que o PS tem executado têm constituído peças de angariação de simpatias políticas e não instrumentos de política económica ao serviço do interesse do país Fazer crescer a despesa pública significa ter mais benesses para distribuir. Travar a despesa pública significa fazer cortes; significa, portanto, ter menos benesses para distribuir. Quem se preocupa com o futuro do país aplica rigor às contas públicas. Quem se preocupa com a sua popularidade deixa derrapar as contas do Estado. O que importa é o presente, o futuro logo se verá. É esta a máxima que está sempre presente na política orçamental socialista. (… ) Temos um país que vive acima das suas possibilidades, conduzido por um Governo consumista e adverso à poupança. Não pode constituir novidade que, por assim ser, a nossa Balança de Pagamentos esteja altamente deficitária. Se consumimos mais do que produzimos, é lógico que temos de comprar a produção dos outros. Por isso, também não nos podemos lamentar do facto de as famílias estarem excessivamente endividadas e isso acarretar um excessivo endividamento do país face ao exterior. Se consumimos mais do que poupamos, temos de comprar a crédito. Se não temos poupança que chegue internamente, porque esta tem caído de forma acelerada, então não espanta que se tenha de captar poupança externa que é o mesmo que dizer que nos temos de endividar no exterior.
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