Os “lóbis”, não legalizados, são também parte integrante do “crime organizado”. Situando-se na mesma realidade, os chamados “interesses corporativos”.
Os participantes, nestas enormes realidades subterrâneas, serão compensados ou prejudicados na proporção da sua lealdade ou passividade aos ditos “sistemas”. A maioria da população, apercebe-se de que algo está errado, mesmo muito errado. Porém, refugia-se na indiferença, sem tomar consciência dos circuitos envolvidos ou dos numerosos meandros postos ao serviço destas teias que vão empobrecendo os países e respetivos cidadãos! Outros, apercebem-se, mas por medo, optam por um silêncio não comprometedor.
É a tudo isto que se está a chamar “democracia”! Em boa verdade numa ditadura existe um poder visível, alguém que dá a cara e que pode vir a ser responsabilizado pelos danos causados à sua população. Agora nestas democracias, todas estas ilegalidades tendem a ficar por punir. Será como se um crime fosse praticado por um número muito grande de pessoas, e no qual uma dessas pessoas fizesse uma muito pequena parcela desse crime. Esta participação muito pequena não assume qualquer infração às leis, contudo, o conjunto delas realiza um crime grave! Mesmo muito grava!
Atribuído a quem? Na província tem havido casos destes, nomeadamente em pequenas aldeias. A população, farta da impunidade das entidades oficiais, resolve agir por sua conta e risco. Começa por jurar um pacto de silêncio, depois atraem o criminoso a um local isolado e, em hora decidida por todos, envolvem-no e ele aparece morto! Quem foi, ninguém sabe? Mesmo muito pressionados, ninguém fala. No final, ninguém foi. Não há criminoso!
O Conselho da Europa já definiu este tipo de criminalidade como um conjunto de ações «praticadas» por duas ou mais pessoas que participam num projeto criminal, com o fim de obterem poder e lucro através de negócios ilegais, ou de atividades a estes associadas, recorrendo à violência e à intimidação, e usando de influência junto das esferas políticas, dos média, da economia, do Governo e da própria Justiça». Trata-se de uma criminalidade, que aparentemente não afeta o cidadão comum. Os seus intervenientes são pessoas sem rosto, a prova do facto é muito difícil, à primeira vista ninguém está a ser prejudicado, mas na realidade os seus danos são profundos e gravíssimos. O Direito Penal existente está vocacionado para proteger os direitos individuais, mas não para proteger o “interesse social”. Eles sabem disso.
. O CONCEITO DE SERVIÇO PÚB...
. ENDIVIDAMENTO PÚBLICO E P...
. A SACRALIDADE DA PESSOA H...
. 200 000
. A VERDADE PODE SER DOLORO...
. IMAGINEM
. PORTUGAL, UM PAÍS DO ABSU...
. CIVILIZAÇÃO Pré-histórica...
. UMA SOCIEDADE SEM "EXTRAV...
. O POVOADO PRÉ-HISTÓRICO D...
. AS INTRIGAS NO BURGO (Vil...
. MANHOSICES COM POLVO, POT...
. NOTA PRÉVIA DE UM LIVRO Q...