25 de Agosto de 2010 por Tiago Mota Saraiva
O desdém pelos partidos e a hipervalorização das “candidaturas independentes” (ainda que, tradicionalmente, decorram de zangas dentro dos partidos) a partir da exacerbação da máxima “eu não voto em partidos mas em pessoas” ou, como o Miguel Marujo, sugere, defendendo a suspensão dos partidos nalguns atos eleitorais é um péssimo serviço à democracia. Em primeiro lugar porque se vota na imagem que se cria de alguém (quem encabeça) e não no projeto político que preconiza. Em segundo lugar porque valoriza, nos atos eleitorais, o papel das agências de imagem em detrimento da discussão e confronto político.
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