MILAGRES
O PCP não gosta do euro e gostaria de regressar ao escudo. O Bloco, depois de sovas sucessivas, encostou-se à mesma cartilha. É com o PCP (e o Bloco) que o PS gostaria de fazer uma coligação de governo, nas sábias palavras de Alberto Martins ao ”i”. Claro que, para sermos justos, o PS ainda não enlouqueceu completamente: sair do euro não é opção. Por isso é justo concluir que o PS de Martins (e de Seguro), se chegar ao governo, irá seguidamente converter o PCP (e o Bloco se ainda existir) aos rectos caminhos da responsabilidade. Bonito.
De resto, o “pacto orçamental” que o PS assinou pode ser sempre “negociável”. Com quem? Ninguém sabe. E também ninguém sabe onde tenciona o PS ir buscar os 7 mil milhões de “austeridade” até 2019.
Mas não há que desanimar: se é possível convencer o PCP a deixar de ser o PCP, pedir que os 7 mil milhões de euros caiam do céu é um milagre bem menor.
João Pereira Coutinho
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