Instituiu-se uma Junta de Salvação Nacional, constituída por 2 representantes do Exército (Spínola e Costa Gomes), 2 da Marinha (Rosa Coutinho e Pinheiro de Azevedo), outros dois da Força Aérea (Diogo Neto e Galvão de Melo) e tendo como o 7º elemento o general Silvério Marques.
Spínola assumiu a presidência da Junta de Salvação Nacional, assim como a Presidência da República do 1º Governo provisório, a 16 de Maio de 1974, chamando para Primeiro Ministro, Palma Carlos, um prestigioso advogado liberal, e incluindo, entre outros, os Drs. Álvaro Cunhal, Mário Soares e Sá-Carneiro.
O MFA não é dissolvido e forma uma «Comissão Coordenadora», tendo-se assim uma estrutura bifurcada de governo com ideias diferenciadas, o que iria criar muitos atritos.
A dúvida crucial: A quem compete governar o país?
Para a Junta de Salvação Nacional, era a um governo legitimamente eleito.
Para a maioria dos membros do MFA era às forças armadas (e MFA).
Para os partidos da extrema esquerda, «o povo é que ordena», com o apoio do MFA.
Os tão enaltecidos capitães de Abril, depois de terem feito uma revolução unicamente com intuitos de reivindicação salarial e uma vida de militar sem guerra, querem governar o país sem se aperceberem, sequer, da sua falta de preparação cívica, política e cultural.
Em condições normais nunca teriam tomado para si tal pretensão e muito menos saneado todo o corpo militar que hierarquicamente tinham a comandá – los.
A perda de toda a noção ética revela a sua falta de estatura para, encostados a uma esquerda em desaparecimento no mundo, atirarem o país e o seu povo para mais sacrifícios colectivos.
. O CONCEITO DE SERVIÇO PÚB...
. ENDIVIDAMENTO PÚBLICO E P...
. A SACRALIDADE DA PESSOA H...
. 200 000
. A VERDADE PODE SER DOLORO...
. IMAGINEM
. PORTUGAL, UM PAÍS DO ABSU...
. CIVILIZAÇÃO Pré-histórica...
. UMA SOCIEDADE SEM "EXTRAV...
. O POVOADO PRÉ-HISTÓRICO D...
. AS INTRIGAS NO BURGO (Vil...
. MANHOSICES COM POLVO, POT...
. NOTA PRÉVIA DE UM LIVRO Q...