Nos países do sul da Europa, vivem-se tempos de grande sofrimento e angústia. Ainda há pouco tempo atrás, os seus habitantes, confrontados com sacrifícios menores, indignavam-se e saíam à rua em protesto! A onda era de ganhos fáceis e consumo ao desbarato.
As pessoas teriam invocado direitos adquiridos, promessas eleitorais e coisas do género. Hoje, preparam-se para perder dois dos catorze meses de salário anual; salários da função pública e todas as pensões reduzidos, desemprego etc.; idade de reforma aumentada; subida de todos os impostos; extinção de entidades públicas e várias empresas públicas privatizadas. De forma menos planeada, o caos em que caiu a situação financeira destes países, com as taxas de juro
a subirem e com o crédito cortado, farão fechar muitas empresas, destruirão muitos postos de trabalho, obrigarão à falência de bancos e reduzirão a pó muitos depósitos bancários, porão muita gente na miséria.
As Bolsas de Valores não param de descer. Podem protestar o que quiserem na certeza de que, quanto mais protestarem, pior. Os agitadores de serviço assumem postura de “gente grande” nas televisões e jornais!
O inacreditável é que tudo isto poderia ter sido evitado, com um pouco de responsabilidade e de bom senso. Tem responsáveis, sim, aos olhos de toda a gente, por mais que a autoestima os reconforte.
E não venham dizer que a culpa é dos credores, das agências de rating ou da senhora Merkel. Para males destes, não pode haver perdão. No caso de Portugal há um silêncio ensurdecedor e castigo para quem tenta evitar o desastre total. É tudo tão estranho, que mais parece haver medo de falar claro e enfrentar os culpados!
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