RELEMBRANDO 2001, A TRAIÇÃO
Caras (os) Companheiras (os)
Confesso que fiquei estupefacto ao receber em minha casa uma carta (convocatória) para uma reunião em casa do Sr. Rodrigues.
Está assinada em nome do Sr. António Rocha na qualidade de (Mandatário).
Penso que tenho alguma autoridade moral para falar em nome do MCI. E com ela vos digo que a figura do (Mandatário) só existe no período de “ Organização do Processo Eleitoral “, até à publicação dos Resultados Eleitorais “.
Mesmo assim só com funções meramente burocráticas!
Não falarei daquilo que toda a gente sabe, ou seja dos resultados das Autárquicas de 2001 em Queijas. Por 65 votos menos, fui o segundo autarca mais votado.
O MCI não ganhou mas o resultado obtido foi um êxito assinalável!
O Bloco Central (PS PSD) instalou-se na Junta, dando origem àquilo que ninguém quer para Portugal, muito menos para Queijas.
O resultado e as consequências são do conhecimento de toda a população.
Por mim fiz aquilo que historicamente todos os Presidentes de Junta / Câmara, Primeiros-Ministros ou Presidentes da República fazem, em caso de não reeleição; pedi a “ Renúncia do Mandato “, para salvaguardar o capital de prestigio conquistado ao longo de quatro anos de muito trabalho.
O Sr. Rocha substituiu-me e julguei-me bem substituído apesar da sua nula experiência como autarca.
Gostaria de vos lembrar que o projecto MCI teve duas vias separadas mas igualmente importantes:
a) A Organização do Processo Eleitoral na sua versão burocrática.
b) O nosso conteúdo Ideológico e de Compromisso com o eleitorado.
Só deste último vale a pena falar, pois foi ele que estabeleceu o nosso “ Compromisso Eleitoral “ .
Foram 1230 habitantes de Queijas que o entenderam e apostaram nele.
Julgo que aqui estão englobadas as pessoas mais conscientes da Freguesia.
Na minha qualidade de líder do MCI, assumi os juramentos de honra perante o eleitorado.
Depois tentei apoiar os companheiros presentes na Assembleia de Freguesia (4), com toda a experiência e conhecimentos que acumulámos no exercício das minhas funções de Presidente da Junta de Freguesia de Queijas.
Por uma ou duas vezes entreguei-lhes documentos que resumiam muitas horas de trabalho.
Na segunda vez que o fiz fui incorrectamente tratado, o que me fez abandonar o local da reunião ( a casa do Sr. Rodrigues ).
Era já minha grande convicção, que as coisas não estavam a correr dentro da normalidade.
O MCI como foi apresentado à população era (espero que ainda o venha a ser )um projecto sempre ligado aos anseios da população. Teríamos que ser os portadores desses anseios sem nunca os trair.
Os anseios seriam trazidos até nós pelos (29) candidatos do MCI e os (4) presentes na Assembleia com as mesmas ou outras palavras, sem medo, levariam a mensagem da população às reuniões.
Ao invés disto vejo na rua e no dia-a-dia uma fraterna amizade de alguns dos nossos autarcas com aqueles que fizeram baixar o desempenho autárquico ao mais baixo nível.
Vejo casos gritantes de incompetência passarem em claro nas sessões da Assembleia.
Refiro-me por exemplo a “ Revisões Orçamentais “ aprovadas sem um grito de revolta pela abissal diferença relativamente ao inicialmente orçamentado.
Vejo durante um ano o Presidente da Assembleia falar em nome do Presidente da Junta, quando lhe compete somente dirigir os trabalhos. É assim em todo o lado.
Vejo os membros do MCI sem coragem para abandonarem (simbolicamente) a Assembleia em protesto contra esta vergonhosa situação.
Vejo gastarem-se duas sessões (por ano só há quatro) com convidados que nada disseram e de seguida vejo também que as conquistas que o anterior mandato já tinha assegurado para a Freguesia serem esquecidas!
O Centro de Saúde, o Pavilhão Coberto, o Arranjo da Alameda, etc.
Falando com o senhor Rocha sobre o orçamento responde-me que não percebe nada daquilo.
De outra vez ouço o Sr. Rocha dizer-me que já não pode ouvir falar no MCI, o nosso futuro passava na sua opinião pelo PSD. Isto aquando da sua candidatura a Presente do Núcleo do PSD.
Foi a segunda derrota consecutiva acumulada. Dei-lhe lealmente todo o meu apoio.
Por mim desliguei-me do PSD, entreguei o cartão, e não penso abandonar o MCI, como projecto. Foi um sonho que está bem vivo.
A verdadeira oposição não é feita na Assembleia de Freguesia, mas sim na rua e sempre que os interesses da população estiverem em causa.
O nosso MOVIMENTO não está nem pode estar centrado na Assembleia porque esta não tem poderes para corrigir os desvios de um Executivo incompetente.
O legislador não quis bloquear a acção dos Executivos.
O nosso lugar é na rua ao contrário do que fazem os partidos.
Ser independente no MCI não pode ser igual a ser independente num partido.
O lema maior do MCI foi e é não servir partidos ou outras forças semelhantes mas, sem esperar subsídios ou outras coisas idênticas, dizer bem alto tudo aquilo que possa prejudicar o bem-estar da população.
A todos os/as companheiros (as) envio em forma de panfletos que ainda tenho, tudo quanto prometemos ao eleitorado. Peço-vos que leiam e meditem.
É isso que eu defendo, sem nunca ameaçar desistir, porque não vou mesmo desistir e nas próximas eleições autárquicas a população de Queijas pode contar comigo e com todos aqueles que quiserem perceber que as verdades devem dizer-se sem qualquer receio de serem tidas como (abusivas).
Por último só mais uma pergunta:
Quem pode fazer comunicados do MCI sem ser de forma abusiva?
Os nossos autarcas em exercício vão completar um ano de mandato e eu pergunto :
Que informações já deram da vossa actividade aos outros companheiros ou à nossa população? Podem contar comigo para reorganizarmos o nosso movimento e elegermos pessoas para as mais diversas funções que sejam consideradas necessárias.
Mas não contem comigo para pactuar com autarcas incompetentes e desonestos, ao serviço de interesses inconfessáveis. Falo do Bloco Central.
A rua é o lugar para denunciar tais pessoas.
Não contem também comigo para comparecer a reuniões abusivamente convocadas e em locais não previamente acordados.
O futuro saberá julgar as pessoas. SE ALGUÉM OS QUISER VER, PROCUREM-NOS NO IOMAF!
NÃO VALE A PENA VOTAR EM INDEPENDENTES, PORQUE NÃO HÁ INDEPENDENTES!
Cumprimentos
António Reis Luz
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