Foi neste hotel que o mundo assistiu em directo às imagens dos bombardeamentos de Bagdad, no início da guerra do Iraque. A maioria dos jornalistas estrangeiros, estavam alojados no Hotel Palestina e daqui puderam filmar com impressionante realidade o impacto das bombas nos alvos estratégicos escolhidos pelos americanos. Durante todo o conflito nunca o mundo deixou de ver nos ecrãs, em cada dia, a imagem deste hotel. No dia 9 de Abril de 2003, pelas 16h12, ao cair da noite em Bagdad, as atenções na capital iraquiana concentrarem-se numa estátua de Saddam Hussein situada nesta Praça do Paraíso, em Bagdad. Uma multidão de iraquianos tentou, sem sucesso, derrubá-la amarrando uma corda ao pescoço da estátua e puxando-a para baixo.
Civis iraquianos ofereceram-se para derrubar a estátua de Saddam Hussein situada na Praça Fardaws, mesmo em frente ao Hotel Palestina, no centro de Bagdad.
Fuzileiros americanos aproximaram-se então, com um tanque e uma corrente, que foi usada para derrubar o monumento.
Inicialmente, soldados americanos tinham colocado uma bandeira americana sobre a cabeça da estátua, que foi depois substituída por uma bandeira iraquiana amarrada ao pescoço dessa mesma estátua. Depois de ela cair, uma multidão eufórica começou a atirar pedras nos pedaços da figura de Saddam, dançando em torno dos destroços. “Os iraquianos misturaram-se com os soldados e começaram a esmagar a cabeça da estátua de Saddam. Foi uma forma de expressar o seu ódio”, relatou Rageh Omaar, correspondente da BBC.
“Este é um tipo de cena que está acontecer ao redor de Bagdad. Fotos de Saddam estão sendo desfiguradas e outras estátuas, também estão a ser destruídas”, completou Omaar. Exultante, a multidão gritava, pulando sobre os destroços: “ Morte a Saddam!” Uma bandeira iraquiana foi colocada depois no pedestal da estátua derrubada. O que falta dizer é que a bandeira americana colocada na estátua pelo cabo Edward Chin foi recuperada dos escombros do Pentágono no dia 11 de Setembro e transportada até Bagdade pelo tenente dos fuzileiros Tim Mc Laughlin. Chin, filho de um refugiado birmanês que encontrou asilo nos EUA, disse que apenas queria simbolizar a libertação do Iraque com esse gesto e que foi encorajado por alguns iraquianos. A mãe do cabo Chin, que seguia tudo na TV, ficou tão entusiasmada que beijou a televisão.
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