PASSOS COELHO E PSD, EM LUGAR DO PS!
O NOSSO SISTEMA FINANCEIRO
(. ) A confiança que agora é pedida aos consumidores e investidores é a mesma que lhes foi oferecida a pataco, quando lhe venderam casas com pagamentos a perder de vista, quando tudo podia ser adquirido com divida, desde um micro-ondas a férias em porto Galinhas. Em 2009/10/11, os portugueses confiaram, aproveitando para concretizar muitos dos seus sonhos, legítimos ou não. A tal ponto o fizeram, que o endividamento externo do país atingiu 87% da riqueza nacional, uma astronómica verba de 146,2 mil milhões de euros. Estima-se que a este ritmo no final do ano possa chegar perto da totalidade doi PIB, uma bomba ao retardador.
Não há razão para suspeitar que mudaram de comportamento. O mesmo não se pode dizer da confiança entre instituições. Na verdade, a crise de confiança teve início no seio do sistema financeiro. Os bancos começaram a desconfiar uns dos outros e deixaram de emprestar dinheiro entre si. A crise provou que tinham boas razões para isso, tal a incerteza na respetiva solidez dos balanços.
Apesar de todas as profissões de fé na solidez do sistema, o Governo acabou por quantificar a dimensão do problema. Não existindo outros dados rigorosos, podemos afirmar que o sistema para funcionar precisa de 20 mil milhões de euros, ou seja, o montante total de garantias que o Estado está disposto a dar aos bancos. Cerca de 12% do PIB. Para quem não tinha problemas, é obra. É esse o preço da confiança. Ou da falta dela.
Luís Marques
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