Na verdade, noutros tempos, não houve uma onda verde. Naqueles tempos, que vão longe, as pessoas apanhavam o autocarro ou o elétrico e os meninos iam nas suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de “táxi 24 horas”.
Mas é risível que a atual geração fale tanto em "meio ambiente", mas não queira abrir mão de nada e nunca pense em viver um pouco como se viveu noutras épocas? Sim, hoje Portugal tem uma das maiores redes de autoestradas da União Europa a 15, ao nível de quilómetros por habitante e por área. De acordo com dados hoje divulgados pelo gabinete comunitário de estatística, em 1990 existiam no País 258 automóveis por cada mil habitantes, o que colocava Portugal claramente abaixo da média da União Europeia (355). Em 2004, porém, o rácio passou para 572, fazendo saltar o País para o terceiro lugar da tabela europeia, liderada pelo Luxemburgo (659) e pela Itália (581). Será extremamente difícil conseguir saber quanto gasolina, consumiram estes carros e peças suplentes (também importada). Sabemos contudo, que o nosso país, já endividado, pagou tudo isto com dívida. Também com dívida pagou as autoestradas por onde circularam todos estes carros.
Se pudéssemos parar esta mentalidade de gente rica, poderíamos pagar com muito mais facilidade e rapidez uma dívida gigantesca que não nos deixa dinheiro para relançarmos a nossa economia e dar emprego a todos os portugueses. Poderíamos ter um país a viver melhor sem a mentalidade de novo-riquismo que hoje ostenta grande parte da nossa população! E, certamente com melhor nível de vida para todos. Urge mudar, a bem de todos!
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