Continuaremos a ter a mesma economia que registou um crescimento anual médio de 0,9% em dezassete dos últimos 20 anos (1980-2007).
E não é previsível uma modificação, para melhor, a partir de 2009. Efetivamente:
1 – As circunstâncias em Portugal podem agravar-se com uma legislatura mais curta, a ausência de maioria e divergências políticas mais acentuadas.
2 – A crise internacional, de extensão ainda imprevista, tolherá o crescimento, aumentará o desemprego e poderá restringir drasticamente o acesso a financiamentos externos, único fator que nos tem permitido iludir os efeitos da debilidade económica e manter um nível de vida que é artificial e será insustentável nos próximos anos.
3 – A proteção social ressentir-se-á, em função dos crescentes e inevitáveis condicionamentos financeiros;
4 -O clima social degradar-se-á. Este é um quadro incompleto, mas provável. É o produto da mediocridade estabilizada da nossa economia, que agora só se agrava, devido às circunstâncias internacionais. Dito de forma mais crua: Portugal ficará outra vez entregue a si mesmo, sem sequer poder pretextar qualquer crise que disfarce as suas fraquezas. Não deve, por isso, manter-se a ilusão, pois os malabarismos nunca vencem as realidades. Sempre que assim se procede, aqui ou além, as coisas acabam mal.
SOL – 11-10-2008 – Medina Carreira
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