No discurso de tomada de posse como Presidente da República, Cavaco Silva, em Lisboa, 9.3.2006, afirmou: Todos sabemos que a situação que se vive em Portugal não é fácil. Podemos estar condenados a ser uma das regiões mais pobres da União Europeia. Pior do que isso, ainda não estamos fora do perigoso caminho do retrocesso, de acabar pior do que começámos nesta legislatura. Não tenho dúvidas de que os tempos são difíceis. Mas temos à nossa frente um enorme espaço para o otimismo, que é o espaço da vontade, da coragem e do querer. Tenho orgulho no meu País e na sua História. Por tudo passámos, como Povo. Momentos altos, e até de glória, e momentos de dificuldade e mesmo de angústia. Mas estamos aqui. Quando fez falta – e tantas vezes fez falta – mobilizámos o melhor de nós próprios e conseguimos. Estou certo de que vamos conseguir mais uma vez. Hoje, como ontem, vamos provar que somos capazes de vencer a tirania da resignação e o espartilho do pessimismo. Pela minha parte, estou profundamente convicto de que a nossa determinação é maior do que qualquer melancolia, de que a nossa esperança é mais forte do que qualquer resignação, de que a nossa ambição supera qualquer desânimo. Sei que os Portugueses, tal como eu, não se resignarão a um destino menor. Na história dos povos nunca é demasiado tarde para realizar o sonho e cumprir a esperança. Nunca é tarde desde que saibamos ser fortes e unidos, desde que tenhamos orgulho no que somos e desde que saibamos o que queremos ser.
O que os momentos altos da nossa História nos ensinam é que somos um povo marcado pela insatisfação. Que nos marca a ambição de fazer mais e melhor. Marca-nos a ideia de que somos agentes da História, senhores do nosso destino. Somos um povo capaz de superar as dificuldades nas horas de prova.
O discurso do Presidente – ainda foi entendido dentro dos limites da “concertação estratégica” que ele nunca teve, enquanto 1.º ministro, contudo, um reputado crítico classificou-o como: um pedido elegante do Presidente ao Governo para abandonar o “ Power Point ” e a propaganda e começar a apresentar resultados. O Monstro – está instalado entre nós, vai para trinta anos. Veio para ficar? Uma coisa é certa ele apareceu depois do 25 de Abril, antes havia problemas mas eram de outro teor.
Como matar este monstro? Se quisermos escutar o «País Profundo» todo o tempo será pouco. De resto, ele é uma imensa multidão que paga os esbanjamentos daqueles que nunca são julgados pela sua desonestidade e incompetência.
O povo sente quem o serve e sabe agradecer. Todas as instituições civis: as famílias, a vizinhança, as igrejas e as associações voluntárias em geral, desde que não estejam “ contaminadas “ pelo “ sistema apodrecido “, são pequenos pelotões nos quais a população participa e confia, e de onde podem emanar os “alertas” tão necessários para que os poderes instituídos não se desviem do sentir, que é sabedoria, do povo que os elegeu. Para que a sociedade civil atinja os altos níveis de confiança, tão necessários, temos que nela acreditar. Como?
Ouvindo-a e desenvolvendo mecanismos de captação da opinião geral da população. Nunca lançar ruído sobre ela. Nada de “Power Point” Um político tem de ter esse dom.
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