Àqueles que em vez de estudarem andam todo o ano em manifestações de rua, gastando o nosso dinheiro. Não, aqueles que, despudoradamente, fazem buzinões, manipulados por partidos e sindicatos.
Não, àqueles que passam toda a sua vida em sindicatos, ou aos muitos outros que nos aparecem nas televisões, sistematicamente, a exigir serem ouvidos, quando o povo já não os pode sequer ouvir.
Ouçam-se as vozes da gente simples que vêm das famílias, dos vizinhos, das igrejas, dos pequenos clubes, das coletividades, das associações, dos ranchos folclóricos, dos dadores de sangue etc. São todas estas, e muitas mais, as vozes que ninguém ouve e precisam ser ouvidas.
Mas cuidado com as vozes dos que dizem representá-los.
Essas, estão contaminadas! As redes que por aí andam são a fingir. São as vozes desta gente anónima, que não fala nos telejornais, que derrubam os governos. Embora não pareça. Explique-se à população que é mentira haver, entre outros, sistemas gratuitos como a educação e a saúde. Publiquem-se nos jornais, em linguagem simples, os números astronómicos que os portugueses pagam por eles. As contas, são fáceis de fazer, se não estiverem falseadas. É dividir a soma astronómica paga pelo Estado pelo número de contribuintes. Igualmente, pois todos se servem igualmente do “bodo aos pobres”. Ficamos a saber, os números que os portugueses pagam para gáudio das corporações.
Pagam, e têm péssima qualidade no ensino, atrasos de anos na justiça e nos transportes, longas listas de espera na saúde etc., e cada vez estão a viver pior.
Pagam, quando liquidam os seus muitos impostos, que podiam ser bem mais leves.
Para permitir melhor compreensão dos factos, diga-se quanto custa cada aluno ou cada doente, ou cada julgamento ao erário público.
Assuma-se criticar a gestão dos milhões e milhões do financiamento feito no ensino e saúde, de natureza pública. Ou nos tribunais. Permita-se que ao lado do público funcione o privado, sem medo. Não se privilegie nem um nem outro. Inverta-se o modo de financiamento, entregando o dinheiro aos utentes (ou sua família), em vez de se financiarem as instituições.
Democracia é isto. É pôr as pessoas a decidir todos os dias onde se deve gastar o seu dinheiro.
Fazerem-nos pagar altos impostos e depois gastarem o dinheiro em opções erradas, é não dar ao povo a possibilidade de participar na democracia, muito para além do voto amestrado. Muito para além do candidato que lhe querem impingir.
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