Parece não existir uma resposta fácil nem rápida para a crise energética que se avizinha e, resultante do crescimento a qualquer custo. Resultante também, de um consumismo desenfreado e inconsciente.
Poderemos imaginar uma nova “sociedade de reciclagem” que, motivada pelo roer da consciência perdulária, irá desenvolver uma onda de ética ambiental e conservacionista. Mas a escassez de recursos e o novo valor atribuído à terra, água e ar, alteram os dados do problema.
A insensatez com que se tem falado de crescimento ilimitado, como panaceia para tudo, no qual a oferta cresce sempre para satisfazer a procura, obriga-nos a pegar no lápis e papel para desenharmos um novo planeamento económico, pondo todas as certezas em causa. Os recursos da Terra são finitos!
- A energia combustível e as matérias-primas, não tiveram sindicatos para representá-las e lutar pela elevação sequencial dos seus preços! Pagamos muito pouco por uma energia, tão pouco que a sua fatura comporta outras coisas de somenos! A energia e a matéria-prima são potencialmente escassas. A mão-de-obra por outro lado subiu, subiu em benefício dos votos a alcançar nos atos eleitorais. Subiu, também, para permitir um luxo nunca imaginado! É só ver as filas de carros com um passageiro a caminho do emprego e os transportes públicos carentes de passageiros, para disfarçarem prejuízos que todos pagamos.
Preços baixos em fatura elevada, encorajam-nos, mesmo assim, a consumir de forma inconsciente.
Em desfavor do emprego, fomos incentivados pelo automatismo em tudo, até nas nossas casas. As máquinas são obedientes, mais estáveis e tratáveis, dando-nos menos complicações que os humanos. Sabemos como lidar com todo o tipo de automatismos, mas não sabemos como lidar com o nosso semelhante!
O capitalismo, assim ou doutro modo, é nosso conhecido e nós sabemos que pode ser adaptado a uma nova economia com ritmo mais lento, mas talvez, com pleno emprego, ajeitando os seus atuais conceitos Sim, para não haver excluídos, nem gente de mão estendida, quando passamos. Também para que não haja políticos a darem, ou embolsarem, aquilo que não é deles.
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