Não há, por falta de condições naturais, meios de procurar um emprego. Ninguém se arrisca a investir e, desse modo, os desempregados vagueiam pelas ruas. O mundo regrediu aos seus piores tempos. Em democracia, nunca temos conseguido ter as contas públicas em ordem! A razão sempre foi e será a mesma: “Excessiva despesa do Estado”! Estranhamente, parece não haver culpados nesta longa estrada, que está a ter um final de percurso de arrepiar! A bancarrota e a austeridade.
As famílias perdem a estabilidade e a solidez da estrutura antes adquirida. Este flagelo do desemprego atinge quase todas as famílias! Eleva-se a, mais ou menos, um milhão e meio os portugueses desempregados, ou numa situação de trabalho precário. Mesmo quando ainda empregados, os seus proventos vindos do trabalho foram reduzidos no seu montante.
Todavia, as despesas não param de crescer. Muitos filhos não saem da casa dos pais, por não terem rendimentos garantidos, Outros filhos não abandonam a casa dos pais mas deixam de estudar por não poderem pagar as propinas. Os filhos mais velhos, também regressam por não poderem pagar os empréstimos contraídos e ficaram com as suas casas hipotecadas.
Há solidariedade na família, mas não há dinheiro. O desemprego é um flagelo social e um drama insolúvel. Porém, este país não é para novos, mas também não é para velhos. A chamada geração ex-nova ou semi-velha que são muito velhos para arranjar emprego e muito novos para se reformar está numa encruzilhada em que até ao fim dos seus dias vão viver com muitas dificuldades apesar de não terem culpa nenhuma do que se passa em Portugal.
A sociedade portuguesa deixou de sonhar e quem não sonha, não faz coisas bonitas. O numeroso exército de desempregados tornou-se uma “classe” fragilizada. Todos os dias enviam currículos e espalham o seu contato e a sua carência e fragilidade. Para todos aqueles “que não fazem coisas bonitas”, esta pobre gente pode ser um alvo predileto, dado terem as suas “defesas” muito enfraquecidas! Uma desgraça nunca vem só!
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