O menino que disse que «nem uma montanha aguentaria» o que sofreu, já foi operado e está bem, isto é, tanto quanto pode estar bem uma criança de 12 anos, que perdeu os braços e tem quase metade do corpo queimado. Ali Abbas, o menino de enormes olhos castanhos e lábios cerrados, tornou-se o símbolo das vítimas inocentes desta guerra, uma ilustração dramática e viva dos temidos «danos colaterais» de todas as guerras. No início do conflito, uma bomba certeira caiu sobre a sua casa, em Bagdad, matou-lhe pai, mãe, irmãos, primos. Internada no Hospital Al-Kindi, os médicos deram-lhe pouco tempo de vida, por falta de tratamento adequado. Adotado pela comunicação social, a campanha fez efeito. Organizações não-governamentais e de caridade de todo o mundo propuseram-se ajudá-lo, até que o Governo do Kuwait, se ofereceu para o receber e tratar. Transportado para um Hospital da cidade do Kuwait, foi ali operado na passada quarta-feira na unidade dos queimados e «está a recuperar». Mas vai demorar anos a recuperar das feridas de que padece e de outras que se lhe gravaram na alma. «A minha casa era uma pobre barraca, porque nos bombardearam?».
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