O jornalista é mal remunerado, não tem jornada de trabalho, muito menos horário para realizar suas coberturas. Quem pauta horária, jornadas e tarefas é o destino. Se explodir uma bomba no Congresso Nacional às 3 da manhã, o jornalista não irá esperar o expediente começar para agir. Os jornalistas trafegam na contramão do sistema, denunciando irregularidades, flagrando injustiças, comprando brigas, fazendo inimigos em nome de seu nobre dever: trazer à baila o oculto que deve ser revelado para o bem do público. Jornalista lida constantemente com conflitos de interesses, por isso tem de ouvir as partes; sabe de coisas graves que nem sempre pode publicar, por isso tem de ser frio e falar pouco; precisa ter sempre, e limpa, a água de sua informação, por isso jamais pode revelar sua fonte; tem de ser ligeiro e ter boas relações e contatos para sempre aparecer com um furo de reportagem. Partindo da noção de que conhecimento é fundamental que o jornalista é um personagem estratégico na conjuntura social.
Subordinada à reconfiguração, em curso, do sistema midiático, a posição do jornalista contemporâneo tem sofrido mudanças: as informações circulam na internet a souto, mentiras e verdades chegam até nós sem um filtro responsável que os possa regular. Desse modo, o jornalista começa a perder seu protagonismo em relação à informação e a força de sua presença começa a se fazer sentir miúda até nas mídias tradicionais. A imprensa vive também crise de verdade e, consequentemente, de credibilidade. Chega-se à informação confiável por meio de acesso ao conteúdo jornalístico liberto das linhas de conduta institucionais, preparado por um ínfimo e seleto grupo de jornalistas independentes, libertos das amarras editoriais e não vinculados à comercialização. Convém também comparar e checar os conteúdos, pois a verdade pura e cristalina, em nossos dias, tem a valia dos raros diamantes
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