Os valores das transferências para os municípios no orçamento de Estado para 2007, não correspondem ao mapa publicado no “ Diário da República”. As autarquias ficam assim sem saber as verbas a que têm direito em 2007. Anteriormente os socialistas chamavam a estes erros de "trapalhadas", agora, voltaram a ser, somente "erros"!
O Primeiro Ministro José Sócrates, mesmo beneficiando das alterações aprovadas pela UE no sentido do crónico défice português poder baixar, aos valores recomendados (de menos de 3 %) em três anos, continua com imensas dificuldades em controlar o temido "monstro".
O primeiro-ministro sabe bem que voltar a "aproximar Portugal do nível de vida dos países mais desenvolvidos da Europa", objectivo que definiu na intervenção de Natal do ano passado, depende menos dele e da sua equipa que da sociedade portuguesa e da própria Europa. Por muito optimismo que se queira imprimir à sociedade, há estruturas que não se conseguem mudar, nem em duas legislaturas.
O Presidente da República, seu companheiro e cúmplice nas actuais reformas, enfrentou essas dificuldades nos seus dez anos de Governo. As mudanças que dependiam da actuação legislativa, como foram a reestruturação do sector financeiro, a privatização e a desregulamentação da economia, concretizaram-se. Aquelas que estavam nas mãos do Estado, como a qualificação educativa e profissional de cada um e a organização mais produtiva das empresas e do Estado, falharam. E é destas que depende hoje, como nunca, o desenvolvimento do País. E é nestas que estão hoje centradas as actuações do Governo de José Sócrates.
Todos sabemos que a situação que se vive em Portugal não é fácil. Podemos estar condenados a ser uma das regiões mais pobres da União Europeia. Pior do que isso, ainda não estamos fora do perigoso caminho do retrocesso, de acabar pior do que começámos nesta legislatura.
O novo primeiro ministro, José Socrates, tinha sido um dos principais colaboradores na governação de António Guterres. Depressa esqueceu o pântano e o monstro, na sua campanha eleitoral, mesmo tendo ele ajudado a crescer o dito "monstro" e, agora, vai ter que o agarrar, apesar da grande habilidade propagandística da máquina que montou, não vai ser fácil. A vida dá muitas voltas !
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