Em Portugal existem mais de 30 mil bombeiros voluntários e cerca de 400 associações de bombeiros. As associações de bombeiros e Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), têm de ser encaradas, do ponto de vista político, como um investimento necessário ao socorro das populações e do ambiente e, particularmente aos idosos, não como um fator de despesa pública. “Acho que o caminho não é a extinção do voluntariado, antes, fazer o seu melhor aproveitamento.
Temos que iniciar um processo de reestruturação, que é incontornável e tem que começar pelos próprios interessados”. Os bombeiros têm o carinho e admiração geral da população, tal não significa que esteja tudo bem. Também por motivos políticos, as associações de bombeiros são muito “acarinhados” pelas câmaras, suas financiadoras, dado o seu potencial de popularidade e os bons serviços prestados à comunidade. Serão de repensar, o número de associações por concelho, através de uma maior centralização da procura e resposta, e avaliar o serviço que prestam a locais muito distantes em ligação aos custos envolvidos e equipamentos utilizados. Falando do apoio de que carecem os idosos, apoio de proximidade a tempo inteiro, têm todas as condições e experiência para, em parceria com a igreja e demais redes de apoio social atuais e serviços de emergências, polícias etc., levar até à população idosa, o apoio e cuidados de que muitos milhares deles carecem, e lhes é devido pela sociedade em que estão inseridos. Nunca deveriam ser penalizados pelo esbanjamento das Finanças Públicas.
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