Devia existir entre nós uma publicação que seguisse as regras da ‘Economist’: não haveria artigos assinados. Fosse política ou economia, sem esquecer as promiscuidades da cultura, os autores escreviam o que realmente pensassem, sem temer represálias políticas, sociais ou profissionais.
Enquanto esse dia não chega, o governo promove debates sobre a reforma do Estado em que os participantes falam à vontade porque sabem que a autoria das intervenções está resguardada por um acordo de confidencialidade. Será isto uma forma encapotada de (auto) censura? Admito que sim. Mas também admito que só se chegou até aqui porque, em Portugal, o medo de se dizer o que se pensa é tristemente real. A ‘lei da rolha’ na discussão pública não mostra a doença deste governo. Mostra, coisa mais grave, a doença do país: uma cultura de cobardia (e de hipocrisia) em que só sob anonimato se dizem as verdades
. O CONCEITO DE SERVIÇO PÚB...
. ENDIVIDAMENTO PÚBLICO E P...
. A SACRALIDADE DA PESSOA H...
. 200 000
. A VERDADE PODE SER DOLORO...
. IMAGINEM
. PORTUGAL, UM PAÍS DO ABSU...
. CIVILIZAÇÃO Pré-histórica...
. UMA SOCIEDADE SEM "EXTRAV...
. O POVOADO PRÉ-HISTÓRICO D...
. AS INTRIGAS NO BURGO (Vil...
. MANHOSICES COM POLVO, POT...
. NOTA PRÉVIA DE UM LIVRO Q...