“ Um país de opereta”
“ Sem se perceber bem a origem do mal, o país afunda-se a pouco e pouco num atoleiro. Os sinais são inúmeros e vêm de toda a parte: do universo do futebol, do mundo da política, da relação dos portugueses com a televisão. A mediocridade banalizou-se, tornou-se normal. O mau gosto alastra. A honra das pessoas perdeu valor. (...). Devo dizer, com toda a sinceridade, que não vejo maneira de mudar este estado de coisas.Não sinto que haja energias suficientes para inverter a situação. Há uma espécie de anomia, de conformismo, que puxa o país para baixo.
Perderam-se as referências. Já não se identifica a mediocridade, o mau e o bom gosto misturam-se, confunde-se a esperteza com a falta de carácter, a ambição com o oportunismo. Portugal afunda-se num charco. A salvação já não é colectivo: é individual.”
Expresso 21 Set. 2002
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