Gastar descontraidamente
Inserido em 26-04-2010 06:28
Por melhor vontade que tenhamos em fazer um esforço patriótico e não criticar, nesta altura de dificuldades quem nos governa, há situações que tornam a tarefa impossível.
O comum cidadão, da classe média, ouve as notícias e não acredita.
Para o Dr. Jaime Gama o preço de uma viagem semanal a Paris à custa, não do seu, mas do nosso bolso, é uma ninharia ridícula. Mas para quem tem que pagar não é, por isso, Dr. Jaime Gama, se esta questão não merece um minuto nas suas preocupações, para nós, que pagamos, o caso só tem um nome: É um escândalo! Vê-se bem que não está habituado a pagar viagens, nem as suas, nem as dos outros!
Para os nossos governantes, só os milhões que arrecadam de impostos à classe média têm verdadeiramente significado no equilíbrio das contas do Estado.
Sugerir a redução de despesas em assessorias de ministros e em carros novos, topo de gama, para a administração pública, isso é ser populista e fazer política de terra queimada.
O socialismo que gosta tanto de encher a boca com a igualdade de oportunidades, é incapaz de perceber a utilidade da igualdade de sacrifícios, quando chega a hora de pagar as asneiras, que um reduzido número de políticos e administradores públicos fizeram, em nome de todos.
É na descontracção com que o poder público continua a gastar dinheiro que a nossa situação mais se assemelha à da Grécia.
Para o Dr. Jaime Gama o preço de uma viagem semanal a Paris à custa, não do seu, mas do nosso bolso, é uma ninharia ridícula. Mas para quem tem que pagar não é, por isso, Dr. Jaime Gama, se esta questão não merece um minuto nas suas preocupações, para nós, que pagamos, o caso só tem um nome: É um escândalo! Vê-se bem que não está habituado a pagar viagens, nem as suas, nem as dos outros!
Para os nossos governantes, só os milhões que arrecadam de impostos à classe média têm verdadeiramente significado no equilíbrio das contas do Estado.
Sugerir a redução de despesas em assessorias de ministros e em carros novos, topo de gama, para a administração pública, isso é ser populista e fazer política de terra queimada.
O socialismo que gosta tanto de encher a boca com a igualdade de oportunidades, é incapaz de perceber a utilidade da igualdade de sacrifícios, quando chega a hora de pagar as asneiras, que um reduzido número de políticos e administradores públicos fizeram, em nome de todos.
É na descontracção com que o poder público continua a gastar dinheiro que a nossa situação mais se assemelha à da Grécia.