26 Dezembro 2009 - 00h30
Por estes dias corre a trégua natalícia que nos faz esperar por tempos mais venturosos e suspende os maus sentimentos. Esse é um bom atributo do Natal, que, no entanto, não desfaz maus presságios nestes dias de transição de ano. Passados estes dias de suspensão da ‘crise’, ela aí estará de novo a atormentar-nos.
Virá sob a forma de desemprego, de sacrifícios pedidos, sempre aos mesmos, de conflitos institucionais na política que continuarão a arredar o País de um rumo estratégico que traga prosperidade. Basta olhar para a incapacidade de grandes empresas como a REN e a EDP em prestarem serviços rápidos e eficazes aos milhares que ficaram sem luz nestes dias de Natal para percebermos como ainda somos tão frágeis. Para percebermos como há um país real ainda tão afastado das preocupações dos que nadam na abundância de serviços quase monopolistas ou, pelo menos, que na prática o são. Basta olharmos para a forma como uma tempestade abana o País e desfaz um ordenamento precário para percebermos como somos tão vulneráveis. Esses males que o Natal não esconde são uma boa parte dos que nos obrigam a ser ainda mais exigentes com os poderes públicos. Que nos obrigam a colocar a defesa do interesse público à frente de tudo, por muito que apregoem por aí outras prioridades, como a de controlar ainda mais a liberdade de imprensa.
Eduardo Dâmaso, Director-Adjunto
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