A MENOS que o objectivo de Sócrates fosse mesmo esse: provocar aquilo que, em teoria, deveria querer evitar.
Isto é, descentrar a atenção do Orçamento, forçar rupturas parlamentares, agudizar a luta política, agravar a tensão com Belém. E, bem vistas as coisas, todos estes objectivos interessam ao primeiro-ministro. Numa altura em que o partido começa a dar sinais de algum nervosismo (em virtude dos sucessivos casos em que se tem visto envolvido), a luta parlamentar e a guerrilha com Belém poderia ajudar a manter as hostes unidas.
E, mais do que isso, contribuiria para promover a unidade entre as princípais figuras da área socialista.
SOL - José António Saraiva
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