ALGUNS QUISERAM, AGORA, APROVEITAR A "CRISE INTERNACIONAL" PARA RETOMAR O CAMINHO DO ESTADO PATRÃO ! O FUTURO SERÁ SEMPRE O CAMINHO DE UMA SOCIEDADE CÍVIL FORTE E EMPREENDEDORA.
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As nacionalizações
a seguir ao 11 de Março foram da responsabilidade da ala militar ligada ao PCP, no MFA. Das chamadas “conquistas da Revolução” – nacionalizações, a “reforma agrária” e o “controle operário” – a terceira nunca existiu de facto, a segunda deixou uma marca profunda no Alentejo, e a primeira moldou o destino da economia e da sociedade portuguesa até aos dias de hoje, no mau sentido.
As Privatizações
Cavaco, que Soares dizia “desconhecer”, representou o primeiro dirigente da democracia portuguesa que chegava ao poder, fora da resistência contra Salazar e ao PREC e com uma formação dominantemente económica em vez de jurídica.
A maioria absoluta de Cavaco Silva, uma verdadeira subversão de um sistema eleitoral construído para obrigar a governos de coligação, abrindo caminho a um ciclo de governabilidade sem passado até então e sem futuro até 2005 (19 de Julho de 1987).
Procedeu-se à desregulamentação da economia e fez-se a privatização do espaço televisivo e da comunicação social escrita do estado. Criação da SIC e da TVI.
Fez-se a Revisão Económica da Constituição permitindo finalmente a existência de uma plena economia de mercado e as privatizações. O PS, que tinha bloqueado mudanças na parte económica da Constituição, finalmente cedeu ao PSD (1989).
Tivemos a primeira Presidência portuguesa da UE. Nunca até então a alta administração pública portuguesa tinha conhecido uma prova tão dura.
A Expo 98, a realização urbana de grande dimensão mudando a face oriental de Lisboa, levou ao clímax o ciclo de grandes obras dos anos do “cavaquismo” (1998).
A Adesão ao Euro, principal manifestação da decisão estratégica de manter Portugal no chamado “pelotão da frente”, ou seja, no grupo mais avançado da UE, abriu caminho à questão do défice, suscitada pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento (1 de Janeiro de 1999).
Percebe-se que Portugal foi recuperando o seu prestígio junto das outras nações e que a integração europeia vai na senda daquilo que os demais parceiros da EU fizeram anteriormente. Liberalização da economia e entrega à iniciativa privada do seu desenvolvimento.
Ao contrário de todo o esforço dos partidos e forças de esquerda, para seguirem os passos das economias socialistas/comunistas (que não tardariam a desaparecer repentinamente do mundo) a nossa evolução foi sendo feita no caminho das democracias europeias."
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