Quarta-feira, 25 de Novembro de 2009
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Terça-feira, Novembro 24:
O GRUPO NACIONAL:
Vejo muita gente preocupada com o PSD, ao qual muitos anos de carne assada roubaram nervo e classe, mas pouca preocupada com o PS. E é estranho.
O actual PS é um grupo na defensiva há três anos. Defende-se dos professores, dos agricultores, dos media ( dos que não domesticou) e dos magistrados, esses que agora acusa de espionagem política. Ataca os críticos na lógica do gangue: só contam os nossos.
Suportou um governo, no qual a maioria dos ministros dispunha de menos autonomia do que os vendedores de enciclopédias, que reagiu à crise escondendo-a primeiro ( para não alarmar) e enforcando-a depois. Subscreveu essa megalopata mentira dos grandes investimentos públicos sabendo que não há dinheiro nem para o sabonete. Um partido socialista? Um partido de um grupo, um grupalista:
Sócrates trabalha com um comando de tropas reservadas e fiéis, que vai enroscando em empresas públicas e institutos à medida que vão perdendo a validade. Quanto mais acossado mais recorre à reserva. Nos media reuniu um pacote de hoplitas com provas dadas. Quem não se lembra do nojento Correio da Manhã e da sua campanha negra dirigida por João Marcelino contra Paulo Pedroso e Ferro Rodrigues? Não faz mal, agora dá jeito e até é medalhado.
No plano pseudo-partidário, ninguém ouve os exilados Carrilho e Cravinho, Alegre murmura umas coisas e a parada está tão vazia que Soares é o encarregado dos resumos para a soldadesca. Em Lisboa nutriu um exuberante conjunto de irrelevâncias que não se destaca propriamente pelo pensamento político. São funcionais na ponte para outras irrelevâncias e ascenderam ao estrelato pimba com Sócrates. Ocupam-se de sexo e crucifixos. Nos intervalos abastecem-se em lojas caras e dizem que lêem livros.
O Grupo Nacional é uma ficção e uma ficção não deve estar no poder.
posted by FNV
MAR SALGADO