Falando ao PÚBLICO, o vice-presidente da bancada do PS argumentou que os socialistas viabilizaram a audição, depois de o próprio ministro ter admitido dar explicações aos deputados da comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.E explicou a abstenção: “As opiniões são livres e não devem ser sindicáveis pela Assembleia da República”.
A audição de Vieira da Silva foi proposta pelo PSD, a votação foi adiada na reunião da da comissão, na semana passada, a pedido da bancada socialista. Desde então, o procurador-geral da República arquivou as escutas de Armando Vara e José Sócrates por entender que não existem indícios criminais. Todas as bancadas da oposição votaram a favor da audição e o PS absteve-se. Ainda não há data para Vieira da Silva ir ao Parlamento.
A 13 de Novembro, numa entrevista à Antena 1, o ministros Vieira da Silva considerou que as escutas em que são identificados Armando Vara e José Sócrates têm “legalidade duvidosa” e supeitava de ¬“pura espionagem política”.
O PÚBLICO