Tem 27 anos e é engenheiro !
" Comecei a roubar desde que me lembro. Tirava bonecos, bolos ou pastilhas. Na escola, nunca comprava canetas, era tudo ....... (assobia). Houve uma altura em que fazia colecção de calculadoras. Aos meus irmãos nunca faltou nada, mas não lhes ensino a roubar, quero dar um bom exemplo. Na adolescência, roubei uma professora de quem gostava muito, inclusive namorei com a filha dela. Era riquíssima. Quando saía durante as aulas para ir fumar pedia-me para tomar conta da turma. Deixava-me na secretária dela e eu ia tirando. Mas os alvos mais apetecíveis são pessoas arrogantes e injustas. Tinha uma colega de faculdade armada em "Chica esperta" que se esqueceu da pen USB na mesa. Foi roubada.
Quando os meus amigos vão lá a casa , vejo se tenho alguma coisa que se identifique com eles para oferecer. Converso sobre isto com as minhas namoradas e elas dizem-me que sou "um maluco do caraças". Sempre que apanho brindes, anéis, fios de fantasia, lenços ou ganchos, ofereço-lhes. Quando vou a uma bomba de gasolina, roubo três ou quatro pacotes de pastilhas. A ultima vez que roubei foi há uma semana e meia, um isqueiro de 20 euros porque a empregada estava armada em parva. Dá-me pica. Quando me ponho a pensar nisto, chego sempre à mesma conclusão: "Como vou sentir angustia se nunca fui apanhado? "Por isso, nunca ponho muito em questão parar.
SÁBADO - Raquel Lito
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