18 Novembro 2009 - 00h30
Por cada dia que passou no último ano, o INE contabiliza mais de 310 pessoas sem emprego. Mas a realidade é pior. O INE não conta as pessoas que já desistiram de procurar trabalho ou quem só faz pequenos biscates. A taxa real do desemprego já ultrapassou a barreira dos 10% da população activa.
Nas estatísticas do INE, há um número mais próximo da realidade que é a evolução da população empregada, que sofreu uma diminuição de 178,3 mil pessoas. Este é o ritmo da destruição de emprego, quase 500 pessoas por dia. Alguns vão para a reforma, outros vão trabalhar por conta própria e a maioria engrossa a lista dos desempregados, mas numa economia em ritmo normal os postos de trabalho libertados na empresa seriam substituídos.
A crise não atinge apenas as grandes empresas como Delphi e Qimonda, que, quando fecham as portas, são notícia. Todas as semanas há dezenas de pequenas empresas que encerram e em conjunto valem, em termos de emprego, várias Qimondas. Também ontem o Banco de Portugal revelou dados da economia, revelando que Portugal não perdeu tanta riqueza como a média europeia. Mas a revisão em alta do Banco de Portugal não impede que hoje se percam mais 500 empregos. E enquanto o PIB não acelerar para mais de 2% ao ano, a hemorragia não parará.
Armando Esteves Pereira, Director-Adjunto
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