luzdequeijas
SOCIALISMO OU SOCIAL DEMOCRACIA
Os valores astronómicos, encomendados pelo governo em estudos, deixam no ar várias questões importantes. Primeiro qual o critério para encontrar a entidade adjudicatária ? Concurso ? Respeitabilidade e perfil dessa entidade? Não haveria resposta dentro dos serviços públicos? Podem os eleitores saber quem são os “Eleitos” para fazer tais estudos, pela leitura dos jornais diários? Que ligações têm às grandes empresas, bancos, construtores etc. ?
Depois, quem confere as propostas desses estudos com as promessas feitas, ou com o programa de governo sufragado pelos eleitores? Quem enquadra as decisões tomadas, no aconselhamento da consultadoria, com a ideologia do partido no governo. Alguém pergunta aos militantes do partido no governo, se concordam com as decisões tomadas por ele ? Não poderiam os órgãos de comunicação, fazer este tipo de trabalho? Tais sondagens seriam bem importantes. Sem perderem tempo com a nomeação de Santana Lopes? Os comentadores de serviço, espero que bem pagos, não apoquentam Sócrates e arrasam Ferreira Leite? Esta nunca lhes "pagaria" para tal! É pessoa de bem.
Ou quem explica aos militantes porque são tomadas decisões no espirito social-democrata e não dentro do espirito socialista, matriz do partido? Depois disto sabido, alguém teria de fazer o PS mudar de nome ! Muito complicado!
É claro que tudo isto é uma grande “fantochada” !
Qualquer militante do PS tem dificuldade em distinguir entre social-democracia e socialismo. Então porque continuam as pessoas a votar neste PS, advogando um socialismo, que mais não é, hoje, que uma utopia!
Esta democracia está um espanto ! Até introduzem dados importantes no "Orçamento de Estado", sem se saber quem o fez ! Trata-se da nova lei do financiamento dos partidos ! Escapa ao crivo da AR ! Está dissimulada no "pacote", Orçamento de Estado! A transparência está mais comprometida ?
Tribunal de Contas
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24-10-2008 16:29
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Gastos com estudos encomendados podiam ser evitados
Em três anos o Estado gastou 134 milhões de euros em estudos, a chamada consultadoria externa. Os números são do Tribunal de Contas e referem-se ao período entre 2004 e 2006.
Ainda segundo a auditoria que acaba de ser divulgada, muitos destes serviços podiam ser feitos internamente, com redução de gastos.
O valor pago pelo Estado em estudos encomendados ao exterior, entre 2004 e 2006, dava para pagar mais de um terço do futuro hospital de Todos-os-Santos, em Lisboa.
Mais de metade deste dinheiro foi gasto pelos serviços da administração central directa do Estado que, de ano para ano, têm aumentado esta despesa.
Por Ministérios, o Ambiente foi o mais gastador, tanto no Governo de Santana Lopes( 4 meses), como no Executivo de José Sócrates. As pastas do Ambiente dos dois Governos gastaram 28% da despesa de todos os ministérios juntos. Já o Turismo e a Segurança Social foram os que menos recorreram a este tipo de serviços.
O Tribunal de Contas alerta ainda para a disparidade entre a verba orçamentada e a executada, que acaba por ficar por metade. Na resposta, em sede de contraditório, o ministro das Finanças justifica o desvio destas verbas com necessidades de financiamento mais prioritárias.
O documento divulgado hoje recomenda mais rigor no recurso a este tipo de serviço e questiona se os departamentos do Estado não podem fazer este trabalho. Até porque em 2006 o Estado tinha 96 órgãos e serviços para actividade consultiva, um terço dos quais tinham como única função a consultadoria, actividade que custou ao Estado mais de 10 milhões e meio de euros. No total, os próprios serviços do Estado gastaram 43 milhões de euros no período em análise, em consultoria externa.
ML
A MANSARDA
"Manuel Alegre deu uma entrevista ao ‘Diário de Notícias’, antecedendo o seu encontro com representantes do “meu milhão de votos” e reproduzindo as críticas que vem fazendo ao seu PS. Discordei de tudo o que disse, de fio a pavio. O problema deste Governo PS, ao contrário do que ele diz, não é com os pobres, ( a ) mas sim com os ricos. O problema não são os reformados, os velhos, as crianças sem escola, os sem rendimentos alguns, em relação aos quais este Governo tem feito mais do que qualquer outro: o problema são as «offshores» para os milionários que querem fugir ao Fisco, os negócios de favor com o Estado, os ‘camaradas’ do partido e afiliados colocados estrategicamente nos pontos principais de decisão e influência económica. O problema não são as reformas tentadas na Saúde, na Educação, na Segurança Social, que são exactamente aquilo que de melhor o Governo Sócrates tem feito, enfrentando todos os lóbis instalados no imobilismo, no despesismo e na inoperância: o problema são as reformas por fazer, na Justiça, na Administração Local, no Ordenamento do Território. O problema não são os “abandonados pelo Estado”, mas sim aqueles, ricos e pobres, que só sabem viver por conta do Estado, gastando em benefício próprio os recursos que a parte saudável do país produz. Diz Manuel Alegre que é preciso descobrir “o que é hoje o socialismo”. Está descoberto há cinquenta anos: chama-se social-democracia e existe nos países do norte da Europa, que são os mais prósperos e os mais justos de todo o mundo. O resto é desconversa."
Nota: A verdade é que Manuel Alegre ainda tem um cartão de militante do partido socialista! E, não pretende filiar-se no PSD (partido social democrata) !
Quem está a mentir aos eleitores?
(a) - ver o "post", Pobreza em Portugal.