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A generalizada indiferença dos jornalistas, salvo raras e honrosas excepções, ao que fez o Diário de Notícias, - uma violação grosseira e sem precedente de todos os códigos do jornalismo, - lança uma luz muito perturbadora sobre o auto-respeito que têm sobre a sua profissão. Ela é equivalente à do católico que acha normal um padre revelar na praça pública o segredo da confissão. A "noticia ", longe de transparente na sua origem ou nos seus métodos, pode ter efeitos políticos a curto prazo, mas terá sem dúvida efeitos sobre o jornalismo a muito mais longo prazo.
Acresce ainda que o silêncio e a ausência de uma condenação firme revelam uma tomada de posição por um lado nas eleições, porque permitem suspeitar que preferem a "utilidade" política da "notícia" a condenar sem equívocos o modo como ela foi construída.
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