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A criação de um 'call center' da Segurança Social em Castelo Branco vem desmentir a promessa de José Sócrates de que "o Estado cumprirá a sua parte" no combate à precariedade, acusam os Precários Inflexíveis.
Em comunicado hoje distribuído, esta associação afirma "repudiar a atitude do Governo em Castelo Branco, com a criação de um 'call center' da Segurança Social que funcionará às custas de mais duzentas pessoas a trabalhar de forma precária".
Considerando que "parece ficção, mas está a acontecer em Portugal" os Precários Inflexíveis interrogam-se: "Como é que pode ser a própria Segurança Social a entrar no jogo sujo do falso trabalho temporário? Será que a Segurança Social considera temporário o serviço de atendimento aos contribuintes?" "Há cada vez menos vergonha no País das Impunidades", comenta a associação. "Castelo Branco era terra de bons queijos, fica também agora para a história como a localidade onde o Governo Sócrates accionou o seu balão de ensaio da precarização da administração pública, começando a entregar as funções da Segurança Social a empresas de trabalho temporário." Para os Precários Inflexíveis, não se trata de criação de postos de trabalho: "Serão mais duzentas pessoas a trabalhar sem direitos, precárias e mal pagas. E quem o fazia como funcionário do Estado perde obviamente, acabando por engrossar em muitos casos as listas não escritas do desemprego e do subemprego." Os Precários Inflexíveis comentam que o caso não lhes provoca espanto: "Claro que desconfiámos quando ficámos a saber que 'o Estado cumprirá a sua parte', para resolver o problema dos falsos recibos verdes no sector público. Quem o disse foi o actual ministro do Trabalho e da Segurança Social, José Vieira da Silva. O primeiro-ministro, José Sócrates, repetiu-o e a ideia foi passando como uma bandeira do Governo. A precariedade seria combatida, diziam. Agora não restam mesmo dúvidas que era mentira. A precariedade está a ser mantida e promovida pelo Estado, nas mãos do Governo Sócrates." "Os portugueses em geral só têm a perder, com excepção dos que ganham directamente com o aumento do trabalho precário e com o crescimento da área de negócio das empresas de trabalho temporário", comenta a associação, dando como exemplo Vitalino Canas, "deputado, porta-voz do PS e 'provedor do trabalho temporário', pago pelo lóbi das empresas de trabalho temporário.
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