Com a ajuda de um especialista na matéria, parece oportuno aprontar algumas criticas à grande maioria dos nossos entrevistadores televisívos de serviço. A razão desta pretensa crítica, reside no facto de no papel de ouvinte e pagante deste serviço público, os ouvintes tambem merecerem um mínimo de respeito naquilo que tem a ver com a postura destes profissionais. Sem muitas delongas, apontaremos como pontos mais chocantes:
1- O entrevistador inistir em vociferar as suas próprias opiniões.
2- O modo como ele encaminha a entrevista, demonstrando ter opinião feita e não, ser o emissário de dúvidas que, essas sim, seriam não as suas, mas as dos seus espetadores e ouvintes.
3- Por último, mas ainda mais importante, o modo exibicionista, logo pouco discreto, como faz os seus comentários, muitas vezes interronpendo o próprio entrevistado.
"Em Telejornalismo, Albertino Aor da Cunha (1990) observa que o entrevistador nunca deve completar as frases do entrevistado, nem falar ao mesmo tempo que ele, nem estimulá-lo com gestos, expressões faciais, etc. Deve deixar qualquer julgamento para o telespectador ou para o ouvinte (no caso do rádio). Deve ser discreto e simpático, usando sempre a terceira pessoa. É aconselhável não mencionar temas paralelos que não conheça perfeitamente; o entrevistado poderá fazer questionamentos que o repórter não domina e, com isso, ele não terá meios de continuar a entrevista. A pergunta é influenciada pelo modo como o entrevistador se comporta, o que envolve a comunicação silenciosa dos gestos, a expressão facial, a atenção concentrada, e, em determinadas situações, até o modo como ele se veste. Na verdade, o entrevistador pergunta também com o corpo, por isso precisa aprender a controlar o nervosismo, deixando a postura relaxada, soltando os braços e as pernas.
Mais do que em qualquer outro veículo, a entrevista televisiva devassa a intimidade do entrevistado a partir de dados como sua roupa, seus gestos, seu olhar, a expressão facial e o ambiente. A produção, nos talk shows televisivos, é geralmente mais cuidada, e o entrevistador, violando um dos preceitos básicos da entrevista jornalística, pode tornar-se a estrela do programa, com todo prejuízo que isso traz para a informação – não necessariamente para o espetáculo. "
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