"António Guterres, em campanha eleitoral para primeiro-ministro, prometeu travar o projeto da barragem de Foz Côa e proteger as gravuras rupestres de importância mundial descobertas em 1994. Vencido o escrutínio, viu-se sem margem de manobra para emendar a mão. Até porque a descoberta arqueológica tinha desencadeado um aceso debate público. O abandono do projeto a cargo da EDP – anunciado em 1992 – prejudicou a economia da região, a empresa e o país, pois aquele era o melhor lugar para construir uma barragem. Um ex-governante não hesitou em afirmar que esta opção “foi um erro colossal”. A barragem acabou por dar lugar ao Parque Arqueológico do Vale do Côa e parecia ter-se aberto a porta para o desenvolvimento do concelho de Vila Nova de Foz Côa. O tempo veio provar que se tratou de uma ilusão, já que as gravuras atraem apenas 20 mil visitantes por ano, um número muito aquém dos 200 mil tidos como certos. Agora, a mais recente esperança da população é o Museu do Côa, que custará e11,5 milhões e cuja conclusão está prevista para o final de 2008."
Expresso – 14 de Abril de 2007
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