A última grande crise para as famílias portuguesas, antes da atual, ocorreu nos dois anos que se seguiram ao 25 de abril de 1974. Depois de toda a instabilidade vivida neste período, em consequência da tomada do poder, de forma antidemocrática, por uma fação pró-soviética. Tudo isto ainda, debaixo dos efeitos nocivos originados pelo primeiro choque petrolífero em 1973. Os árabes haviam reduzido a oferta de crude durante a guerra com Israel! O preço do barril praticamente quadruplicou e as economias importadoras tiveram de conviver, pela primeira vez, com o fim do petróleo barato. Portugal recebeu entre 1974 e 1976, centenas de milhares de “retornados”!
Portugal bastante dependente, viu as suas importações de energia dispararem a partir de 1975. Embora a maioria das economias tenha sido afetada neste período, a portuguesa foi uma das mais afetadas na Europa, dada a agitação de toda a ordem verificada no país neste período pós 25 de abril 74. Por força da realidade vivida, disparou também uma grave crise na nossa balança de pagamentos.
Entre 1975 e 1976, o consumo caiu quase 10% e a economia teve uma quebra de 8,5%. Os portugueses de acordo com os inquéritos do INE, gastavam quase mais de 40% do seu rendimento anual, que rondava os 71 contos (355 euros) por família, em alimentação. Nessa altura perante os aumentos anunciados nos preços, formavam-se longas filas nas bombas de gasolina. Curiosamente ninguém pediu a queda do Governo de então, apesar deste clima de agitação e das graves dificuldades existentes, sobressaindo a agravante de serem governos, ainda, não eleitos democraticamente.
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