" Está próxima a Grande Mudança"
A conferência "Empresas e Emprego Sustentável no Século XXI" mostrou que o mundo está à beira de uma enorme transformação
"Esta é uma história que começou há um milhão de anos e vai acabar em meados deste século. É a história da Grande Transformação da cultura humana". Foi com estas palavras que Mário Raich, presidente da empresa inglesa Learnità, professor convidado da HEC de Paris, da ESADE Business School Barcelona, começou a sua intervenção na conferência "2020 Que Futuro? - Empresas e Emprego Sustentável no Século XXI", organizada pelo Expresso, ESADE e Select Vedior, que decorreu esta semana no Porto. A próxima conferência sobre o mesmo tema vai realizar-se no dia 19, no Hotel Meridian, em Lisboa.
"É um estranho período na história da Humanidade", disse Raich. "Por um lado, podemos estar orgulhosos do que conquistámos em todos os campos da vida (...). Mas, por outro, vemos cada vez mais sinais de problemas sérios (...). A mudança climática é só uma delas. Mas a mais preocupante é o crescimento da população mundial".
Para perceber o que vai acontecer é necessário recuar à Idade da Pedra, que terminou quando o homem descobriu o fogo. Aí começou a Antiga Cultura, que durou um milhão de anos. Depois, há dez mil anos, nasceu a Cultura Dominante, caracterizada pela luta pelo poder e pela propriedade. Uma geração depois emergiu a Cultura Virtual, o último ciclo da Grande Transformação, que durará cem anos e será dominada pelo desenvolvimento do mundo virtual. " A idade virtual terá enormes consequências na economia e nos negócios. O maior risco é que venha a reproduzir as questões e problemas que hoje temos nesses mundos virtuais", sublinhou.
Para evitar esses perigos, "os políticos e os líderes empresariais necessitam de mudar os fundamentos da civilização moderna". Isso inclui: 1) a sociedade deve abandonar o paradigma da dominação e mover-se para o paradigma da colaboração: 2) a economia necessita de ir para lá do paradigma do crescimento e estabelecer uma nova ordem económica baseada na transformação: 3) necessitamos abandonar o paradigma da disponibilidade infinita da energia e recursos e definir o paradigma da interferência mínima no ambiente: 4) necessitamos de um novo quadro social e económico de criação de valor, baseado nos valores humanos universais.
" O ponto de mudança da Grande Transformação está perto. Há tremendas oportunidades ou um enorme desastre. As nossas acções - ou os nossos fracassos em agir - decidirão o futuro da vida na Terra", concluiu.
Simon Dolan, professor do ESADE, foi outro dos oradores, sendo as intervenções comentadas por Joaquim Azevedo, presidente da Universidade Católica (porto), Ana Cristina Mesquita, da EFACEC, e Rui Fiolhais, gestor do Programa Operacional Potencial Humano (POPH).
N.S. 05-05-2009
publicado por luzdequeijas às 19:10
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