Confrontado pelos deputados com as recentes declarações do ministro das Finanças, que afirmava ver 'sinais de alívio', na economia portuguesa, o responsável do BdP explicou que há apenas 'uma desaceleração da queda', mas que 'todos subscrevem o cenário de recessão'. Nesse sentido, Vítor Constâncio prevê que 'se assista pela Europa e EUA a um aumento do desemprego'.
A pressão dos desempregados, num efeito bola de neve, vai afectar o sistema financeiro mundial, na concepção do governador do BdP. 'O inevitável aumento do incumprimento por parte dos clientes' das instituições de crédito levará 'a novos problemas no sistema financeiro' em todo o Mundo. 'Estamos numa fase da crise internacional que se caracteriza pela passagem da crise financeira para a crise económica, e essa pode vir a ter efeitos sobre o sector financeiro. Há uma evolução recessiva da economia mundial.' Sobre 2010, o governador é peremptório: 'Ninguém sabe o que vai acontecer.'
Quanto ao impacto do plano anticrise do Governo, Vítor Constâncio garantiu que é difícil avaliar neste momento, mas considera que é melhor que exista do que não exista.
O responsável aproveitou ainda para referir que a quebra do crédito à habitação não se verifica por falta de liquidez dos bancos mas sim 'de procura' dos particulares.
BLOQUEIO NO BPP MANTÉM-SE
As aplicações financeiras dos clientes do Banco Privado Português (BPP) vão continuar congeladas. A decisão de prolongar 'por mais alguns meses' a dispensa das obrigações da actual administração do BPP foi revelada pelo governador do Banco de Portugal, que estima, contudo, uma solução rápida para o problema.
Menos de duas semanas é o prazo apontado por Vítor Constâncio. Contudo, refere sobre as linhas gerais da solução, que foram trabalhadas pelo Banco de Portugal e outras entidades, que 'não há soluções perfeitas', considerando, ainda assim, a proposta 'uma solução razoável'.
Os clientes do BPP já reagiram, referindo que este bloqueio das contas irá aumentar o número de queixas-crime e estudam uma greve de fome como forma de protesto. n P.H.G.
'SUPERVISÃO NÃO É O KGB E O FBI'
O governador do Banco de Portugal (BdP) mostrou-se ontem irritado com as perguntas sobre a actuação da supervisão bancária no caso do Banco Português de Negócios (BPN). Confrontado com as afirmações de João Semedo, que referia, entre outras, que 'se o BdP fosse avaliado pelos seus resultados teria nota negativa', Vítor Constâncio disse que o BdP 'não é o KGB ou o FBI com todas as bases de dados que existem'.
O governador rejeitou as críticas de falha de supervisão no caso, garantindo que 'o objectivo fundamental da supervisão não é descobrir fraudes', e recordou estudos norte-americanos que mostram que a maioria das fraudes é descoberta por denúncia e não pelas autoridades. Às entidades de supervisão cabem 12% dessas descobertas.
FRASES
'O Banco de Portugal não é uma polícia universal que sabe tudo sobre os bancos (...) ou uma polícia para descobrir fraudes.'
'[As perguntas de João Semedo] revelam grande desconhecimento sobre o que é a supervisão.'
'Não pode ser cometido o erro, para não dizer outra coisa, de se avaliar a actuação por critérios que sejam diferentes das práticas internacionais.'
Vítor constâncio Governador do BdP
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A prática da abstenção não resulta.Sou de opinião que o voto em branco é melhor e tem outras consequências.
Para o Sº constancio ver o cenário negro o que direi eu com quin.€ por mês só a farm.leva metá.BEB.