Quando confrontados com a real situação da economia do seu país, os portugueses reagem, em geral, evidenciando enorme preocupação e uma genuína vontade de contribuírem para a resolução do problema.
O acabado de referir deixa bem à vista o enorme desafio com que estamos confrontados em matéria de liderança. Liderar é hoje, e será cada vez mais, em Portugal, nos próximos tempos, informar com o máximo de rigor e o máximo de transparência, congregar vontades, ajudar a encontrar um caminho (sem impor), ser capaz de mobilizar a população portuguesa para um projecto em que acredite e em que se empenhe com entusiasmo - mesmo consciente de que não haverá soluçao que não passe por sacrifícios pesados, a curto prazo. Ninguém desconhece, no entanto, a enorme capacidade de sofrimento dos portugueses, e a sua capacidade para se superarem em condições particularmente difíceis.
Liderar poderá exigir, por algum tempo, maior capacidade de ouvir do que capacidade para falar. Maior capacidade para juntar forças, e levá-las a actuar de forma concertada e empenhada ( fazer jogar a equipa), do que, pelo contrário, ser capaz de ditar e de acelerar o passo de uma qualquer vanguarda.
Expresso - 23-05-2009
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