Não é possível encontrar justificações técnicas, mais ou menos elaboradas ou fundamentadas, pois a motivação é só uma: a defesa de "interesses". Grandes e pequenos. Quando a fera mata a presa para comer, tarde ou cedo irão aparecer os abutres e outros predadores a aproveitar os restos, que para eles são um rico manjar.
Os interesses têm, assim, um leque muitíssimo variado, que vão dos poderosos aos pequenos e mesquinhos interesses. Parece ser evidente que os grandes são a razão de ser das facções, dos barões, dos grupos, das tendências, dos «lóbis» etc. Os pequenos são a pequena corrupção local, os lugares nas juntas, nas câmaras, a protecção no emprego, o emprego para o filho etc.
Servem para motivar e comprar os indivíduos de mais baixa formação moral. Com este quadro, dentro de um partido não pode haver valores. Haverá somente um quadro negro de imoralidade, impossível de caber em quaisquer tipologias do quadro Panebianco.
Os militantes que não desistam de ser honestos, aqueles que se conduzam por valores, ou até outros que insistam em pensar nos problemas das populações, são pura e simplesmente esmagados.
Não é por acaso que Portugal continua na cauda da Europa , apesar das ajudas comunitárias.
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