A criminalidade económico-financeira, ao atacar os bens sociais provoca danos profundos ao nível da legalidade, da igualdade, da concorrência leal e da justa repartição da riqueza e dos rendimentos. Dispondo de muitos meios para aumentarem a sua influência vão-se tornando cada vez mais fortes, infiltrando sectores da máxima importância do Estado. Fomenta o caciquismo ferindo o princípio da igualdade. Ao reger-se no mercado por acções ilegais e ocultas, pratica a concorrência desleal. Ao enganar o fisco com rendimentos fictícios, invalida uma igualdade justa da repartição da riqueza. Em resultado de tudo isto, as receitas do Estado descem impossibilitando investimentos essenciais em áreas como a saúde, educação e assistência social.
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