Um certo Gustav Jung, discípulo de Freud, depois de romper com o seu mestre, destacou quatro etapas no tratamento dos seus doentes. Começa pela catarse, que este psicólogo comparava à confissão, prática muito antiga associada a rituais de iniciação. Tal exercício deve propiciar à pessoa demolir as suas defesas internas, ao compartilhar com alguém o que está sobrecarregando o seu amor próprio. Assim, ao concretizar este mecanismo catártico, ele inicia uma nova fase de mudança e amadurecimento.
Pois bem, uma catarse através de desabafos sinceros com alguém, é coisa impensável no mundo da maioria dos nossos autarcas. Nomeadamente dos mais antigos e conhecidos. Mudar a mentalidade desta gente bem instalada na vida e no cerne de um conjunto de interesses gigante, seria absurdo contar com isso em figuras tão cheias de amor próprio.
A carreira política é ambicionada por diversas pessoas, umas aliciadas pela possibilidade de desempenhar um papel mais visível na construção da sua freguesia, concelho ou país, porém, outras são seduzidas por desejos menos positivos, tais como a vontade exclusiva de ter poder ou de alcançar “lucros” directos ou indirectos ao sabor das redes dos interesses existentes. O Poder Local é muito importante para o desenvolvimento equilibrado deste país. Também, pela sua próximidade com a população, a transparêcia política dos autarcas, assume importância de escola à escala nacional!
Os elevados cargos políticos, nomeadamente estes,deveriam ser entregues a quem,pelo seu desempenho profissional, os merecesse. Muitas vezes é o contrário. Será que poderemos confiar os destinos de uma freguesia, concelho ou país a alguém que nunca foi capaz de mostrar reais méritos no percurso da sua profissão? Se é que a tem! Dste modo, são muitos os políticos que fazem da política a sua profissão. Isto é arrepiante! Este tipo de políticos são tipicamente aqueles que procuram bons “cargos” a todo o custo, e que por isso, estão mais sujeitos e vulneráveis a pressões. Os votantes deveriam perceber isto, votando só depois de se informarem muito bem sobre os candidatos. Fazendo assim, em tempo oportuno o devido saneamento, que não poderão fazer depois do ato eleitoral. Ou seja, em lugar de manterem quem está, ter coragem de provocar a mudança. Nunca votar em quem deixou a sua autarquia deficitária ou apadrinhou maus investimentos locais. O mau aproveitamento dos dinheiroa públicos logo,o desperdício dos pesados impostos que pagamos,com tanto sacrifício. Com tudo isto e ainda com muita coragem,mais o conhecimento dos malefícios da falta de ética no serviço público, teríamos outro Portugal, mais respeitado e próspero.
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