Há cerca de 32 anos (1988), terroristas perpetraram um atentado contra o Boeing da Panam, voo 103, que fazia a rota regular Londres/Nova Iorque. Duzentos e setenta passageiros nele perderam a vida. Esse atentado não foi o primeiro, com a mesma origem, a ferir a aviação comercial. Outro caso, havia ocorrido com a aeronave francesa (voo 772 da UTA), esta iniciativa foi atribuída, com base em indícios comprovados pela magistratura parisiense, a agentes do Governo Líbio.
As investigações empreendidas, pela Interpol e FBI, apontaram a responsabilidade pelo atentado ao voo da Panam, a dois energúmenos dos serviços especiais líbios. Como nada se decide naquele país sem o aval do ditador, Muammar Kadhafi, tal presunção tornou-se ainda mais comprometida e evidente com a recusa Líbia em extraditar os agentes incriminados.
Antigo celeiro do império romano, posteriormente desertificado, a Líbia pouco produzia até à descoberta das jazidas de petróleo, de fácil exploração e comercialização.
Montado nos milhões do petróleo e servido por espírito singular no qual se mesclam a ignorância, o messianismo e a incapacidade de adequar os objectivos aos meios disponíveis, o coronel Kadhafi, julgou-se, após o desaparecimento do seu mestre, o presidente Nasser, do Egipto, o instrumento escolhido pela graça divina para unificar os árabes.
O atentado do voo 103 constituiu-se na última façanha do ditador. A fim de vencer a resistência do governo de Tripoli a entregar os autores do delito, o Conselho de Segurança, pela Resolução 748 (1992), impôs sanções ao país infractor de ordem jurídica internacional. De entre as aludidas penalidades contam a interdição do espaço aéreo Líbio, a proibição de voos das suas aeronaves para voar para o exterior e o congelamento dos seus haveres depositados pelo mundo fora.
Recentemente o governo Líbio mostrou-se, agora, disposto a assumir as suas responsabilidades nos atentados, entregando os responsáveis e efetuando os pagamentos das compensações devidas aos familiares das vítimas, após o que seriam levantadas as sanções impostas à Líbia.
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