Foi construído, entre 1830 e 1892, segundo projecto do arquiteto José da Costa Sequeira, sobrinho do pintor Domingos Sequeira. Este templo, de estilo híbrido, apresenta ainda no século XIX elementos arquitetónicos e decorativos barrocos. Este Santuário foi construído com o propósito de albergar a pequena Imagem de Nossa Senhora da Conceição que apareceu numa gruta, perto do Casal da Rocha, em 1822. Esta pequena Imagem da "Padroeira do Reino", foi imediatamente alvo de atenção pela população e pela Família Real, em tempos de instabilidade política. Após várias diligências, e apenas em 1893, se procedeu à dedicação do templo a Nossa Senhora da Conceição da Rocha, na presença de ilustres convidados que incluíram a rainha D. Amélia e os príncipes D. Luís Filipe e D. Manuel. Atualmente, perante solicitação, podem ser visitados, além do Santuário, a gruta onde apareceu a Imagem e uma pequena sala - museu.
Entretanto em 1889 recomeçaram as obras que serão concluídas oficialmente em 28 de Maio de 1893. O santuário é uma construção sem estilo definido, com elementos barrocos a predominarem, desenvolvidos em 2 planos de acentuado desnível, e junto à ribeira do JAMOR. Na parte inferior, existe a gruta precedida de ampla antecâmara, encostada à parte baixa do templo, e na linha da sua capela-mor. Em cima é a Igreja, espaçosa, de planta retângular e cobertura abobadada, servida de vários anexos, entre os quais uma sala - museu. A torre sineira, com sete sinos, três bastante grandes e de óptimo som, remata este conjunto do lado norte e, em frente à entrada, abre-se um amplo terreiro.
O Templo é como um espaçoso retângulo com 14,20 metros de largura por 32,70 de comprimento e 11,50 de altura pelo lado poente e 19,60 pelo lado nascente, tendo um teto abobadado coberto de bonitas pinturas.
De referir também o coro situado em altura, logo a seguir à porta de entrada e onde se guarda um valioso órgão, oferecido pelo Juiz Lacerda em 1904.
Uma última referência vai para a abundante coleção de pequenos mantos da Imagem da Aparecida (cerca de sessenta), bordados a ouro por mãos delicadas.
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