A palavra gentrificação, caracteriza-se por um conjunto de processos de transformação do espaço urbano em que há casos de recuperação do valor imobiliário de regiões centrais de grandes cidades que passaram as últimas décadas por um período de degradação, durante o qual a população que vivia nestes locais era, em geral, pertencente às camadas sociais de menor poder aquisitivo. Através de uma estratégia do mercado imobiliário, normalmente aliado a uma política pública de suposta "revitalização" dos centros urbanos, procura-se recuperar o caráter outrora glamouroso da região em questão, de forma a deslocar a população original e atrair residentes de mais alta renda e recuperar a atividade económica no local.
Esses processos são criticados por alguns estudiosos do urbanismo e de planeamento urbano devido ao seu caráter excludente e privatizador. Outros estudiosos, como o sociólogo Richard Sennett da Universidade Harvard , consideram demagógico o caráter das críticas, argumentando que problemas urbanos não se resolvem com benevolência para com as camadas mais pobres da população e, na sua opinião, só se resolvem com alternativas que reativem e recuperem a economia do local degradado. "O problema é que o bota-abaixo de 1902 [no Rio de Janeiro] tirou os pobres do centro, mas não foi seguido de uma solução para essa horda – que acabou se refugiando nos morros, iniciando a formação das favelas.
O sinónimo é enobrecimento.
O antónimo da palavra "gentrificação" é "empobrecimento".
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